10 novembro 2021 Remote First: o que é e por que sua empresa deve aderir a essa tendência
O trabalho remoto entrou definitivamente na rotina de muitas empresas, o que tem feito crescer a tendência do Remote First, onde o trabalho à distância é a opção principal oferecida ao funcionário.
A migração para o trabalho remoto acabou sendo forçada na maioria dos casos em decorrências das restrições impostas (e necessárias) diante da pandeia do coronavírus a partir de março de 2020. Nem todas as empresas puderam aderir ao modelo em função das características, mas segmentos como o de TI, e-commerce, marketing, entre outros, especialmente da área de serviços, não só aderiram como aprovaram a mudança.
Não faltam exemplos no Brasil e no mundo de empresas, inclusive de grande porte, que tornaram o trabalho remoto permanente ou como parte fundamental de uma nova rotina híbrida, intercalando com períodos de trabalho presencial.
É neste cenário que a tendência do Remote First ganhou adeptos e pode crescer mesmo quando a pandemia da Covid-19 passar.
O que é e como funciona o Remote First
O Remote First é um modelo de trabalho onde a empresa dá preferência para a execução de tarefas à distância, fora do escritório ou da sede. Eventualmente, apenas os cargos de chefia e liderança tendem a trabalhar presencialmente para melhor coordenação da rotina do negócio. Mas os demais, de acordo com suas funções, podem ficar à distância, participando de encontros presenciais apenas quando solicitado.
Quem aderiu ao remoto na pandemia já pode experimentar os benefícios do Remote First. Mas também pode perceber que não se trata apenas de uma mudança de rotina. Tem relação direta também com a cultura organizacional e com a forma como a empresa se comunica e transmite seus valores e motivações. Sem isso, corre-se o risco da equipe perde foco, unidade e, por consequência, produtividade.
Por isso, além de considerar as vantagens e benefícios, a decisão pelo Remote First deve ser muito bem avaliada também do ponto de vista da cultura da empresa, do perfil dos colaboradores, das características do mercado e das demandas. Deve-se ponderar questões como a descentralização do trabalho, além dos aspectos tecnológicos e estruturais para a virada de chave para o remoto.
Vantagens do Remote First para o negócio e para o funcionário
Uma empresa que adere ao Remote First pode obter diferentes vantagens e benefícios. Há uma possibilidade de redução nos custos operacionais, por exemplo. Com menos funcionários na sede, a empresa pode buscar um ambiente menor ou adotar o coworking, o que gera um custo-benefício sem prejudicar a gestão do negócio – muito pelo contrário.
Mas sem dúvida, o Remote First ajuda a tornar a empresa mais atraente no mercado de trabalho. A possibilidade de trabalhar à distância pode ser um diferencial e chamar atenção de melhores profissionais de outras cidades, estados e até país, o que tende a qualificar a equipe e gerar ganhos a curto, médio e longo prazos, de acordo com o momento e o mercado de atuação.
Para o funcionário, encontrar empresas que adotam o Remote First abre novas oportunidades sem empecilhos como a mudança de cidade, por exemplo, e os custos envolvidos. Ou seja, o horizonte profissional se amplia consideravelmente e isso pode servir de impulso na carreira.
Pensando em adotar o Remote First no seu negócio?
A opção de adotar o Remote First e tornar permanente a rotina de trabalho à distância não pode ficar restrita ao uso do home office por parte dos funcionários. Há muito mais contra do prós nessa decisão – desde questões de produtividade até possíveis dores de cabeça com problemas trabalhistas.
Por isso, considere adotar o coworking como base para o trabalho à distância da sua empresa. Além de proporcionar gastos menores que os de manutenção de uma sala própria, a escolha do coworking passa também pela localização, infraestrutura (mobiliário, iluminação e internet de alta velocidade) e variedade de espaços (incluindo ambientes com privacidade). A HZ tem tudo isso!
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