30 maio 2019 Trabalho remoto: Usar praça de alimentação de shopping é boa opção?

A cena é comum: pessoas sentadas na praça de alimentação de shopping centers trabalhando em seus notebooks. Mas será que este é o melhor lugar para quem opta pelo trabalho remoto?

Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o Brasil possui quase 600 estabelecimentos que juntos recebem mensalmente cerca de 500 milhões de consumidores. Um dos motivos para os shoppings atraírem tantas pessoas é a conveniência com a concentração de uma série de serviços. Isso facilita a vida de quem está na correria e precisa almoçar ou lanchar, pagar uma conta, comprar um presente, fazer supermercado, ir ao salão de beleza, tomar um café e até apostar na Mega Sena. Fazer tudo isso em um único lugar, com estacionamento incluído, é prático, vantajoso e uma grande economia de tempo.

Com todas essas facilidades, é compreensível a opção de empreendedores e profissionais de diferentes ramos fazerem do shopping – mais especificamente a praça de alimentação – sua base frequente de trabalho. Mas dependendo da localização e do horário, pode não ser a melhor ideia. O mesmo vale no caso do trabalho depender de internet e eventualmente de conversas via telefone ou plataformas de conversação como Skype e WhatsApp já que não há privacidade numa praça de alimentação.

A turma é do barulho

Se no home office, a tentação de procrastinar vem do conforto e das distrações que a casa oferece (TV, geladeira…), na praça de alimentação os “inimigos da produtividade” são outros. São o movimento e o barulho na praça de alimentação que se tornam mais inconvenientes para quem está trabalhando nos shoppings com grande fluxo de adolescentes – aqueles próximos a escolas. O falatório deles não tem hora para acabar. É grande antes, durante e depois da refeição. Trabalhar com fones ouvindo música, rádios ou podcasts pode até ajudar, mas pode não ser suficiente para garantir a concentração necessária para a execução das tarefas.

Internet com restrição

Quem resiste ao barulho, pode não superar a dificuldade com o acesso à internet. Esse pode ser um problema numa praça de alimentação. Nos horários de maior movimento, com mais gente acessando – incluindo um grande número de adolescentes conectados em seus smartphones – a qualidade do sinal pode ficar muito abaixo do ideal. Não é de estranhar que recorrer ao roteador do celular, gastando seus dados móveis, seja uma medida comum entre os que trabalham remotamente na praça de alimentação e precisam conectar seus notebooks.

Além disso, na maioria dos shoppings o acesso é feito via cadastro, o que é uma medida legal importante, mas que traz junto uma limitação quanto ao tempo de conexão. Ou seja, a conexão não dura o tempo todo e pode ser encerrada no meio de uma atualização ou de envio de mensagem, gerando retrabalho e perda de tempo.

E tem também a questão da tomada. É o primeiro item que muitos dos que fazem trabalho remoto na praça de alimentação observam. Onde tem tomada para o computador? E nem sempre o número de pontos disponíveis costuma atender à demanda, levando alguns mais prevenidos a levarem os chamados “T” para não ficar na mão.

O que fazer para não depender do shopping

Nenhum shopping center tem culpa dos “contras” citados acima para quem faz trabalho remoto. Afinal, servir de escritório virtual não está na lista de serviços prioritários desses estabelecimentos. Por isso, para quem precisa de um ambiente adequado para realizar seu trabalho, o mais indicado não é fazer da praça de alimentação seu escritório, mas sim conhecer opções com menos distrações e empecilhos.

Se você está entre os que trabalham na praça de alimentação, que tal experimentar o serviço de escritório virtual de verdade? A HZ oferece essa oportunidade para você. Basta preencher os dados abaixo. E se gostar e contratar o serviço, a ida ao shopping será por outro motivo. Para um happy-hour, por exemplo.

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