9 dezembro 2021 Nova rotina: Agências de publicidade aderem ao trabalho híbrido
Em 2022, a maioria das agências de publicidade no Brasil adotará o modelo de trabalho híbrido, alternando entre a tradicional rotina presencial e o trabalho remoto, opção implantada em 2020 por causa da pandemia do coronavírus. É o que aponta pesquisa do Sinapro/Fenapro com 288 agências de 16 estados e o Distrito Federal.
De acordo com a pesquisa, cerca de 41% das agências entrevistadas já estão operando de forma híbrido e 59% disseram que permanecerão assim em 2022 quando perguntadas sobre qual modelo será adotado em definitivo pela agência – o que acompanha as principais tendências novas rotinas de trabalho.
Em relação ao trabalho presencial e ao trabalho remoto, a pesquisa indicou um empate: 29% está em modo presencial e 29% em modo remoto.
Já para 2022, 33% afirmaram que voltaram ao modelo presencial, quando a pandemia terminar, enquanto 8% permaneceram com o trabalho à distância.
Principais dados por unidade da federação
Pelos resultados da pesquisa Sinapro (Sindicado das Agências de Propaganda) e Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), é possível identificar uma variação entre os estados no que se refere a qual modelo de trabalho adotar.
Por exemplo, o trabalho remoto deverá se manter nas agências do São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Espírito Santo. Veja os percentuais (entre parênteses o número de agências entrevistadas):
- São Paulo (47): 14%
- Distrito Federal (11): 9%
- Rio Grande do Norte (11): 9%
- Minas Gerais (42): 7%
- Espírito Santo (16): 6%
Situação diferente se verifica nos dados sobre as agências do Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Pelas respostas obtidas, a tendência é que o trabalho remoto não seja mais adotado pelas agências, mas sim o trabalho híbrido. Veja os percentuais (entre parênteses o número de agências entrevistadas):
- Rio de Janeiro (11): 64%
- Paraná (16): 56%
- Santa Catarina (17): 51%
“Muitas agências perceberam que o trabalho híbrido pode ser interessante tanto para os funcionários, que podem aumentar sua qualidade de vida e o rendimento profissional, quanto para as empresas, que cortaram custos relacionados ao trabalho presencial e encontraram uma forma de sobreviver com o trabalho realizado no modelo remoto”, diz Daniel Queiroz, presidente da Fenapro. “Por isso, o modelo híbrido de trabalho veio para ficar”.
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