29 agosto 2019 Interesse de usar coworking entre os brasileiros cresce 14% em um ano

Levando em conta os dados da pesquisa anual da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil, o consumo colaborativo é uma realidade sem volta para a maioria dos brasileiros. E mais uma vez o coworking ocupa lugar de destaque, mas ainda maior na comparação com os resultados da mesma pesquisa realizada há um ano.

Em linhas gerais, a pesquisa CNDL / SPC Brasil mostra que já existem muitos adeptos do consumo colaborativo e muitos que demonstram interesse em aderir a este modelo. No geral, 74% das pessoas ouvidas já utilizaram ao menos uma vez, ainda que sem frequência definida, alguma modalidade de consumo colaborativo.

Na comparação com pesquisa de 2018, houve um aumento de 68% para 81% o número de brasileiros que estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo no seu dia a dia nos próximos dois anos.

Neste contexto, o uso do coworking lidera a lista de modalidades de consumo colaborativo com maior potencial de utilização, ou seja, aquelas que os brasileiros mais reconhecem que poderiam experimentar no futuro, neste caso o uso de espaço compartilhado para trabalhar. No total, 61% dos entrevistados pela CNDL / SPC Brasil demonstraram interesse de usar o coworking, 14% a mais que o percentual registrado na edição 2018 da pesquisa, quando alcançou 47% da preferência e ficou na segunda posição na lista, perdendo para o uso compartilhado de bicicleta (48%).

Principais vantagens do consumo colaborativo

A pesquisa mostra que 98% dos brasileiros, sejam eles adeptos ou não, enxergam alguma vantagem na prática do consumo colaborativo. Confira as principais vantagens apontadas na pesquisa.

• Oportunidade economizar dinheiro (45%)
• Evitar o desperdício (44%)
• Diminuir o consumo excessivo (43%)
• Poupar energia e recursos naturais (34%)
• Poder ajudar outras pessoas (33%)

Já entre os que já adotam práticas de consumo compartilhado, a chance de economizar dinheiro (57%) foi o fator que mais pesou na decisão. Outros 44% recorreram a economia colaborativa para contribuir com a sociedade e o meio ambiente, enquanto 33% queriam ajudar as demais pessoas e 29% economizar tempo.

A pesquisa ouviu 837 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros, de todas as classes sociais e que residem nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos a um intervalo de confiança de 95%. Os dados completos da pesquisa estão no site da CNDL / SPC Brasil. Acesse aqui.

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