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Officeless: tendência de menos escritório rearranja rotina e foca na produtividade

A reflexão sobre o modelo de trabalho – presencial, remoto ou híbrido –, gerada pela pandemia do coronavírus, levantou questões como qual o impacto da manutenção de um escritório na produtividade da equipe, e colocou em evidência conceitos como o Officeless.

O termo Officeless quer dizer “menos escritório” e não quer dizer apenas que o colaborador pode ficar em casa e realizar seu trabalho remotamente em esquema de home office. Officeless é mais do que isso e se aproxima da ideia difundida por outro conceito, o Anywhere Office.

A ideia central de ambos é realizar as tarefas em qualquer lugar, de preferência em ambientes inspiradores, saudáveis e produtivos, seja de frente para o mar, seja em um coworking.

A diferença é que o Officeless tem relação direta com a rotina de uma equipe de trabalho, envolvendo todas as questões de demandas, entregas e convívio de uma empresa, enquanto o Anywhere Office costuma ser mais associado aos empreendedores e aos profissionais free-lancers.

O tema do “menos escritório” é tratado em artigo publicado no site da revista Forbes, assinado por Camila Farani, sócia-fundadora da G2 Capital, investidora em startups e uma das mentoras do programa Shark Tank Brasil, exibido pelo canal Sony.

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Momento para redesenhar modelos e criar nova forma de trabalhar

Carla acredita que o conceito do Officeless deverá nortear o futuro da rotina de trabalho na maioria das empresas. “Isso faz cada vez mais sentido hoje em dia, tanto que 40% das pessoas ouvidas por uma pesquisa da Accenture, realizada em 11 países, sentem que podem ser produtivas e saudáveis em qualquer lugar”, escreve.

Neste cenário, ela acredita que as empresas estão diante da oportunidade de redesenhar os modelos antigos e criar uma nova forma de trabalhar, aproveitando o melhor das tecnologias digitais e do nosso aprendizado desse período. “Não se trata mais de buscarmos um simples equilíbrio entre trabalho e vida, mas de criarmos uma abordagem que crie sinergias entre todos os aspectos que nos definem”, destaca em seu artigo.

Carla diz que o trabalho, definitivamente, é bem mais que um ambiente físico, e que essa visão abre espaço para o trabalho híbrido e para a lógica de que cada empresa poderá construir o seu modelo ideal, que pode incluir diferentes configurações da rotina, com o uso do coworking, por exemplo.

“É um processo que envolverá o mapeamento do que funcionou quando as equipes estavam distribuídas e áreas que tiveram perdas e ganhos para, assim, entender melhor a jornada de cada colaborador e o que fará sentido para todos”, conclui.

Leia o artigo completo no site da Forbes.

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