futurismo

Entender de futurismo favorece meu negócio?

Se você soubesse hoje o que seu mercado vai precisar daqui a dois anos, o que faria diferente? Essa é a provocação central por trás de uma habilidade que vem se tornando cada vez mais estratégica para líderes, empreendedores e profissionais de comunicação: o pensamento futurista.

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Em Liderando o Futuro (DVS Editora, 2023), a futurista Martha Gabriel, uma das principais vozes brasileiras sobre inovação e estratégia digital, reforça que viver e liderar no século XXI exige muito mais do que acompanhar tendências — é preciso antevê-las.

“O futuro não acontece, ele é criado. E quem não participa da criação do futuro, será impactado pelas decisões de quem o cria”, diz Martha, em tom direto.

O que é futurismo (e por que não é adivinhação)

O termo “futurismo” pode remeter a duas origens distintas. A primeira é artística: o futurismo como movimento cultural surgiu em 1909 com o Manifesto Futurista, escrito pelo italiano Filippo Tommaso Marinetti. Exaltando a velocidade, as máquinas e o rompimento com o passado, os futuristas buscavam traduzir a energia de um mundo em transformação — e deixaram sua marca nas artes visuais, na arquitetura e na literatura do século XX.

A segunda, mais atual e aplicada aos negócios, é o futurismo contemporâneo, também chamado de foresight estratégico. Nesse campo, o foco não é prever o que vai acontecer, mas antecipar cenários possíveis, baseados em tendências emergentes, sinais fracos e mudanças estruturais em andamento. Trata-se de uma prática usada por empresas, governos e instituições para tomar decisões com mais visão e menos improviso.

Futurismo, nesse sentido, é método. É visão ampliada. É ferramenta de inovação e sobrevivência em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA, na sigla em inglês).

Como o futurismo favorece os negócios?

Empresas que aplicam futurismo com método conseguem:

  • Criar produtos alinhados com desejos emergentes dos consumidores.
  • Posicionar suas marcas com mais relevância cultural e social.
  • Planejar estrategicamente com base em cenários plausíveis e não apenas históricos.
  • Evitar surpresas, mitigar riscos e encontrar oportunidades antes da concorrência.

 

Natura, Ford, Apple, Shell e até startups que nascem com “futuros preferíveis” como missão são exemplos de negócios que cresceram por pensar além do agora.

E pensar além do agora é, antes de tudo, uma competência. Martha Gabriel defende isso de forma clara em Liderando o Futuro, ao mostrar que a antecipação não é privilégio de quem tem acesso a tecnologias futuristas, mas de quem cultiva habilidades humanas estratégicas, como visão, adaptabilidade e imaginação aplicada.

Como começar?

Segundo Martha Gabriel, o primeiro passo é entender que o futuro não está pronto. Ele é moldado por decisões que tomamos hoje — e quanto mais conscientes estivermos dos caminhos possíveis, maiores as chances de guiar nossos projetos na direção certa.

Quer um conselho prático? Comece a seguir futuristas como Martha, Amy Webb e Rohit Bhargava. Participe de workshops de foresight. Faça um brainstorm com sua equipe: “Como será nosso setor daqui a 5 anos? E se tudo mudar?”

Pode parecer provocação, mas é planejamento. E num mundo onde a mudança é a única certeza, planejar o futuro deixou de ser luxo. Virou sobrevivência inteligente.

Conclusão

Se o futuro não é um destino fixo, mas um território em disputa, então pensar futuramente não é mais opcional — é uma responsabilidade estratégica. Empresas que cultivam essa visão ampliada tomam decisões mais corajosas, criam inovações mais alinhadas e desenvolvem marcas que ressoam com os tempos que virão.

Entender de futurismo favorece o seu negócio? Sim. E talvez seja isso que vai garantir que ele ainda exista — e prospere — daqui a 10 anos.

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