6 maio 2022 Brasileiros preferem modelo remoto e híbrido na rotina pós-pandemia
Mesmo com a volta à normalidade na maioria das empresas, 67% dos profissionais brasileiros desejam seguir numa rotina integral de trabalho remoto e híbrido, com até dois encontros presencias por semana.
É o que aponta o estudo “Modelos de trabalho pós-pandemia”, conduzido pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil em parceria com o PageGroup, consultoria referência mundial em recrutamento especializado de profissionais.
“O estudo revela que não existe mais um modelo único de trabalho e o formato ideal depende de cada empresa, da natureza do negócio e do perfil de cada profissional”, afirma Tatiana Fernandes, sócia e líder de Capital Humano da PwC Brasil.
Principais dados do estudo
A PwC Brasil ouviu cerca de mil profissionais (289 lideranças e 633 colaboradores), em todo o Brasil, de 17 de janeiro a 4 de fevereiro deste ano, e os resultados divulgados no final de abril. Confira a seguir os principais resultados apresentados pelo estudo da consultoria.
Sobre a rotina desejada:
- Além dos 67% que desejam o modelo remoto e híbrido com dois encontros presenciais, o estudo identificou que 23% dos profissionais gostariam de continuar no trabalho à distância com três idas à empresa (na sede ou no coworking) por semana ou preferem o regime totalmente presencial.
- Entre os profissionais que ocupam cargos de diretoria (C-Level), 58% disseram à consultoria preferir o modelo remoto e híbrido, se reunindo presencialmente duas vezes por semana. Outros 35% querem manter o remoto com três encontros presenciais ou 100% integral.
Sobre produtividade:
- 87% dos entrevistados disseram que muitas ou todas as tarefas podem ser realizadas remotamente. Entre os executivos, o percentual é de 75%.
- 40% dos profissionais com cargas de diretoria disseram acreditar que não há diferença nas entregas em rotinas de trabalho com home office.
- 68% dos colaboradores afirmam que são mais produtivos ou muito mais produtivos no trabalho remoto.
Sobre gestão remota:
- 61% dos executivos acreditem que é mais difícil alinhar os interesses da equipe com uma liderança remota, mas 72% dizem que a liderança se adaptou ao trabalho remoto (ativa ou passivamente).
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