Futuro das rotinas de trabalho: o fim do home office e a escolha do trabalho híbrido

Para onde caminham as rotinas de trabalho entre as empresas brasileiras? Não há um modelo único e é preciso levar em conta desde as características do negócio até vantagens e desvantagens de cada opção e a própria capacidade da equipe para executar as tarefas independentemente do local onde esteja trabalhando.

futuro das rotinas de trabalho

Reflexões como essas estão no centro de “O dia depois de amanhã”, livro recém-lançado, escrito por Alexandre Teixeira. Na obra, o autor traz uma reflexão profunda sobre o presente do trabalho e as transformações aceleradas pela pandemia da Covid-19, e apresenta um panorama da disputa entre três correntes de pensamento:

  • Defensores do trabalho remoto e sem fronteiras.
  • O modelo “Híbrido 1.0” com uma combinação padronizada entre dias de trabalho no escritório e em casa.
  • A corrente que busca o retorno ao modelo totalmente presencial pré-pandemia.

 

O futuro das rotinas de trabalho em destaque

Teixeira, cofundador da Odda, uma plataforma voltada para tendências em desenvolvimento humano e autor de Felicidade S.A., aponta diversas possibilidades de colaboração no futuro do trabalho. Um dos conceitos que ele discute é o “viés da proximidade”, relacionado ao risco de desigualdades entre funcionários que trabalham predominantemente de casa em comparação com aqueles que frequentam regularmente o escritório ou um coworking.

Aqueles em home office podem enfrentar desvantagens, como perder oportunidades de melhores salários ou bônus de produtividade. Além disso, diz o autor, existe a preocupação de que trabalhadores não brancos e mulheres possam ser desfavorecidos, já que muitas vezes preferem o trabalho remoto devido a ambientes de escritório hostis ou responsabilidades domésticas.

Lideranças e mudanças no RH

O dia depois do amanhã também aborda a perspectiva das lideranças. Alexandre Teixeira avalia que muitos líderes preferem estar no escritório de segunda a sexta-feira, enquanto seus subordinados desejam mais flexibilidade. Essa discrepância pode ser atribuída a privilégios das lideranças e práticas de gestão ultrapassadas.

No futuro, Teixeira prevê mudanças significativas nos departamentos de RH. Ele antecipa a criação de novos cargos, como diretor de bem-estar, chefe de viés humano, líder do trabalho do futuro e diretor de trabalho remoto. Estes cargos, destaca, refletem uma abordagem mais holística das organizações em relação ao cuidado com os empregados.

O suporte do coworking

De acordo com o que propõe o autor, o coworking pode oferecer uma solução intermediária, permitindo que os trabalhadores tenham um ambiente profissional fora de casa, mas ainda assim mantenham a flexibilidade.

No futuro das rotinas de trabalho, o coworking pode reduzir o “viés da proximidade”, servindo como um espaço neutro, promovendo a interação entre profissionais de diferentes empresas e setores, sendo uma opção para aqueles que sentem a falta da estrutura do escritório.

Venha para a HZ e use nossos espaços para equilibrar o trabalho presencial e remoto, garantindo que todos sejam tratados de forma justa e equitativa.



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